Thaynnara Ramos, uma menina mulher de 27 anos, é uma guerreira cruzeirense. Nascida e criada no Cruzeiro, Thaynnara deu seus primeiros passos na quadra da ARUC e daqui nunca mais saiu.
Desfilou na Ala das Crianças, na Ala das Passistas e, este ano, estreou como porta-bandeira, desfilando como terceira porta-bandeira, carregando o pavilhão do Cacique do Cruzeiro.
Sem falar que está sempre presente na quadra da ARUC, ajudando nos eventos, nas feijoadas, nos ensaios.
Em 2005, quando tinha 9 anos, foi diagnosticada com um câncer ósseo, um osteosarcoma. E em 2006, um ano depois, teve que amputar o braço direito.
Mas essa adversidade nunca abateu a menina Thaynnara.
Pelo contrário.
Continuou seus estudos, se formou em Administração, trabalha há quase 10 anos numa empresa de seguros, que presta serviços para a Caixa Econômica Federal, onde começou como aprendiz e hoje é Analista Financeira Junior.
E nunca deixou de frequentar e de desfilar na ARUC.
Esse ano, entra para a História como a primeira porta-bandeira com deficiência a participar de um desfile competitivo de escola de samba.
E, por isso, será homenageada pela Fenasamba, no Conasamba de Corumbá, no dia 21 de julho.
Thaynnara é um orgulho para todos os cruzeirenses e um exemplo de luta, garra, coragem e alegria.
Thaynnara é a prova vida de que Carnaval é para todos!
Sobre o autor
Moacyr Oliveira Filho
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