Por Helio Tremendani
O ano era 1976 e um grupo da Velha Guarda promovia o ” Botequim da Aruc”, comandado por Flávio Vitorino, Seu Hamilton, Sabino, Seu Carioca, Antônio Soares, Baiano, Thió, Bibita, Carlos Elias e outros. Com apoio da Jovem Guarda da Aruc, composta por Miltão, Helio, Zuca, Zé Carlos, Carlinhos Queiroz, Pompeu, Paulinho, Nôno, Kuka, que davam o suporte com o Sound Of Head, todos impecavelmente vestidos, ouviam os sambas da época.
No salão era onde funciona o Museu da Aruc, de repente chega nada mais nada menos do que um dos maiores sambistas da história: Cartola, ao lado de Dona Zica. O cantor havia feito um show em Brasília e queria conhecer a nossa entidade. A emoção tomou conta de todos, inclusive dos colegas da minha geração.
Na ocasião, seu Flávio preparou uma breve saudação e o orgulho tomou conta de todos, durante muito tempo os cruzeirenses muito orgulhos só falavam na visita e a simplicidade do nosso grande ídolo. Meu cunhado Zuca, um dos responsáveis pelo Sound Of Head, lembra que o Cartola pediu autorização para sentar em uma caixa de som e foi prontamente atendido.
Lembro perfeitamente do dia e, em conversa com minha filha Heloisa, ela ficou braba porque não havia contado essa história, já que sempre escrevo textos sobre a Aruc, memórias da família e outros. Portanto, essa foi uma ordem da Helô que cumpri rapidamente.
Memórias da Cultura e do Esporte de Brasília
